Preços de gasolina e etanol se mantiveram em queda na última semana de julho
Segundo a consultoria ValeCard, apesar do valor do barril do petróleo Brent estar operando em um patamar mais alto, acima dos US$ 80, valor dos combustíveis seguem em queda no Brasil
Os preços dos combustíveis continuaram com trajetória de queda na última semana do mês de julho, segundo a consultoria ValeCard, apesar de internacionalmente o valor do barril do petróleo Brent, referência no mercado de combustíveis, estar operando em um patamar mais alto, acima dos US$ 80. Os preços da gasolina (R$ 5,731) caíram 0,48%, em média, na última semana e o etanol caiu 2,16% (R$ 3,834). O diesel (R$ 5,243) ficou estável no período entre os dias 24 e 30 de julho. Segundo a pesquisa da ValeCard, São Paulo tem os preços mais baixos para a gasolina, em R$ 5,48. O diesel mais barato foi encontrado em Santa Catarina, com a média de R$ 4,99, e o etanol mais barato foi registrado em Goiás. Para que o etanol seja financeiramente mais vantajoso que a gasolina, descontando fatores individuais de cada veículo, o valor do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil. Considerando essa metodologia, na última semana de julho valeu a pena abastecer com etanol no Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo.
De acordo com a consultoria, o comportamento do preço nas últimas semanas se deve ao ajuste do mercado em relação à reoneração de impostos federais sobre a gasolina e a redução do preço do combustível nas refinarias promovida pela Petrobras no início do mês. Como não houve novos anúncios, o setor está em equilíbrio, segundo a ValeCard. Apesar da queda, os importadores de petróleo têm reclamado dos preços praticados pela Petrobras e alegam que a estatal tem praticado valores muito abaixo dos preços internacionais. Segundo o último levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços do diesel e da gasolina estariam quase 50% mais baratos do que os internacionais.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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