Prefeitura de São Paulo monta tendas para acolher população de rua em noites frias

Pontos de apoio oferecem alimentos quentes, como sopas e pães, além de chocolate quente, chá, água e cobertores

  • Por Jovem Pan
  • 27/05/2024 09h30
São Paulo - Pessoa em situação de rua dorme na rua São Luís, região central (Rovena Rosa/Agência Brasil) Rovena Rosa / Agência Brasil Aproximadamente 50 mil pessoas que vivem nas ruas da capital paulista

A prefeitura de São Paulo começou a montar nesta segunda-feira (27) tendas em cinco regiões da cidade para atender a população em situação de rua no período de baixas temperaturas. A cidade está enfrentando chuva contínua desde a semana passada. Com essa situação, a Defesa Civil declarou estado de atenção em toda a cidade desde a manhã de sexta-feira (24), um alerta que permanece ativo devido às baixas temperaturas. A queda abrupta nas temperaturas, especialmente notada no domingo, foi precedida por fortes rajadas de vento durante a semana. A estação meteorológica do Mirante de Santana, localizada na zona norte, registrou uma mínima de 14°C nas primeiras horas da manhã, estabelecendo o recorde do dia mais frio do ano até o momento.

As previsões meteorológicas são pouco otimistas, indicando o aumento de temperatura apenas na quarta-feira (29). Felizmente, até agora, a cidade não enfrentou problemas graves como alagamentos ou áreas em estado crítico. Em uma iniciativa para combater os efeitos do frio severo, a prefeitura de São Paulo reativou as tendas de atendimento para a população em situação de rua espalhadas por cinco regiões da cidade. Esses pontos de apoio oferecem alimentos quentes, como sopas e pães, além de chocolate quente, chá, água e cobertores. Também há encaminhamento para a rede de assistência social para aqueles que aceitam.

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Para reforçar o suporte durante este período crítico, mais de mil vagas emergenciais de acolhimento foram criadas para acomodar pessoas durante a noite, com a adição de 191 profissionais especializados em abordagem social ao time de 590 que já realiza a busca ativa por pessoas em situação de vulnerabilidade. Aproximadamente 50 mil pessoas que vivem nas ruas da capital paulista.

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