Presidente da Anvisa passa por sabatina e é aprovado por Comissão do Senado

O nome de Antônio Barra Torres será submetido ao plenário da Casa na quarta-feira, 21

  • Por Jovem Pan
  • 20/10/2020 07h58 - Atualizado em 20/10/2020 08h29
Pedro França/Agência Senado Homem de terno e óculos discursa em audiência Antônio sinalizou que a Anvisa é parte dos esforços para agilizar os protocolos de validação das vacinas contra a Covid-19

O presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse que o órgão ainda não recebeu nenhum pedido validação de vacina para a Covid-19. Segundo ele, no momento, são trabalhados quatro protocolos vacinais, mas nenhum em fase de validação. Ele foi sabatinado pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal nesta segunda-feira, 19. Médico e militar, Barra Torres ocupa provisoriamente a presidência do órgão e foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar o órgão de forma efetiva. Na audiência, ele disse que as pressões em torno do registro de vacina existem em qualquer sociedade, mas que é fundamental manter a discussão fora do campo da ideologia e evitou traçar previsões. “Qualquer um que hoje disser que dia tal estarei iniciando campanha de vacinação está se lançando em um território extremante perigoso e com chance muito grande de ter que se desdizer em um curto intervalo de tempo”, afirmou.

Antônio sinalizou que a Anvisa é parte dos esforços para agilizar os protocolos de validação das vacinas. “Tudo que existe no mundo de rapidez está sendo implementado, tanto no Brasil quanto fora dele. Tanto é que os movimentos que levam de 10 a 15 anos estão sendo feito em meses. Essa agencia dará resposta no melhor tempo, o menor possível”, disse. O nome de Antônio Barra Torres foi aprovado pela Comissão por 14 votos a 3 e será submetido agora ao plenário do Senado federal na quarta-feira, 21. Outras sabatinas para indicados a agências regularas também aconteceram nesta segunda-feira. Nesta terça-feira, 20, é a vez do ministro Jorge Oliveira, indicado ao Tribunal de Contas da União (TCU), ser interrogado pelos senadores.

*Com informações do repórter  Levy Guimarães

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