Presidente da CCJ, Bia Kicis afirma que é muito bom ser amigável ao governo

Para nova presidente da comissão, boa relação possibilita que as pautas tramitem com mais facilidade

  • Por Jovem Pan
  • 11/03/2021 10h11
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Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados A deputada federal Bia Kicis De acordo com ela, a pretensão é pautar temas de todos os partidos -- da esquerda à direita

A deputada federal Bia Kicis, que agora é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), disse que, apesar da discussão acalorada na sessão em que foi escolhida, se sente muito prestigiada pela confiança dos seus pares e líderes partidários. “Isso foi uma construção, uma grande vitória. Consegui meu objetivo, apesar de toda adversidade fabricada contra a minha pessoa. É a vitória do diálogo, da paciência, da perseverança e da fé. Foi uma vitória muito maior do que simplesmente ser eleita presidente da CCJ.”

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, a deputada afirmou que considera sua proximidade com o presidente da República, Jair Bolsonaro, positiva. “Eu acho interessante que muitas pessoas falam como se fosse um demérito. Pelo contrário, é muito bom a presidente da principal comissão da Casa ser amigável ao governo. Isso possibilita que as coisas tramitem com mais facilidade, que a gente possa trabalhar pelo bem do Brasil. O presidente é democrata e patriota, assim como eu. Quem quiser obstruir, vai obstruir.”

Bia Kicis pretende convidar os parlamentares a contribuírem com esse momento da nação, para trabalhar por um “país melhor para todos”. De acordo com ela, a pretensão é pautar temas de todos os partidos — da esquerda à direita. “Todos serão respeitados, inclusive a proporcionalidade regimental.” De acordo com a parlamentar, a prioridade da gestão dela são as pautas que podem destravar o Brasil — como é o caso da reforma administrativa. Além disso, ela quer atender o clamor da população.

A deputada afirmou que mesmo com as orientações de trabalho home office, pretende estar presente sempre pessoalmente. E convidou os parlamentares que se sentirem confortáveis a trabalharem de forma presencial também. “Os que preferirem, pela segurança pessoal, trabalhar de forma remota, faremos de tudo para tirar o máximo de proveito mesmo com todas as limitações do momento.” Ela ainda ressaltou que a CCJ vai trabalhar por dois anos, visto que a Casa não funcionou em 2020. “Quero imprimir um ritmo de celeridade e eficiência. Teremos que enfrentar obstruções, mas temos que trabalhar de forma estratégica para que as obstruções não superem a vontade a maioria.”

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