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Presidente do BNDES avalia que empréstimos para Cuba e Venezuela ‘não deveriam ter sido feitos’

O presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, afirmou que foi um erro o banco conceder empréstimos a Cuba e à Venezuela no passado, uma vez que está cada vez mais claro que os países não tinham condições de honrar seus compromissos.

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Os empréstimos foram feitos nos governos do PT e, juntos, somam saldo devedor de US$ 1 bilhão, algo equivalente a mais de R$ 4 bilhões. Os empréstimos tiveram um viés mais político do que técnico.

Dyogo Oliveira tem se encontrado com representantes dos governos de Cuba e Venezuela para tentar resolver a inadimplência. Os dois países, diante de suas dificuldades, têm pago algumas parcelas dos empréstimos que vão durar, aproximadamente, 20 anos.

Com Cuba, o passivo é de US$ 17,5 milhões, e alternativas estão sendo buscadas. Mas Dyogo Oliveira descartou a possibilidade de haver reestruturação do saldo devedor dos cubanos de US$ 600 milhões. Para ele, é evidente que cubanos e venezuelanos não tinham as garantias necessárias para que o BNDES fizesse a concessão dos empréstimos.

“Olhando hoje, fica claro que eles não tinham condições de pagar. Não deveriam ter sido feitos, mas agora temos que buscar receber”, disse o presidente do banco de fomento.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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