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Presidente do STJ mantém prisão de Edson Albertassi, ex-deputado estadual do RJ

RJ - LAVA JATO/OPERAÇÃO CADEIA VELHA/FAMÍLIA PICCIANI - POLÍTICA - O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Jorge Picciani (PMDB)(c), é escoltado por policiais na chegada à sede da Polícia Federal, na zona portuária da cidade, na manhã desta terça-feira, 14. O Ministério Público Federal do Rio deflagrou esta manhã a operação que investiga os deputados estaduais Jorge Picciani (PMDB), Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB) e outras dez pessoas por corrupção e outros crimes envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Os três são alvos de mandado de condução coercitiva, a pedido do Núcleo Criminal de Combate à Corrupção do MPF na 2ª Região e decisão do desembargador federal Abel Gomes, relator dos processos da Força-tarefa Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 2ª região (TRF2). 14/11/2017 - Foto: REGINALDO PIMENTA/RAW IMAGE/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, negou o pedido de liberdade ao ex-deputado estadual do Rio de Janeiro, Edson Albertassi. O político está preso preventivamente desde novembro de 2017, no âmbito da Operação Cadeia Velha.

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No caso, parlamentares teriam influenciado a aprovação de projetos na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para favorecer empresas de ônibus e empreiteiras. Na decisão, o ministro afirmou que não há justificativa para concessão de liminar a favor de Albertassi.

Em março de 2019, ele foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e participação em organização criminosa. O ex-deputado estadual também não pode se eleger por oito anos e está proibido de exercer cargos públicos.

A defesa, no entanto, alegou que Albertassi está cumprindo um prazo excessivo de prisão, que já dura 2 anos e 1 mês, o equivalente a quase um sexto da pena. Outro argumento é que ele já não possui poder político, além de ter os bens bloqueados pela Justiça, o que faria com que a prisão preventiva não fosse necessária.

Em dezembro do ano passado, o político foi solto por um erro do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Na ocasião, a 1ª turma do TRF-2 liberou Albertassi no âmbito da operação Furna da Onça, que levou outros deputados para a cadeia. No entanto, como também foi preso por conta da operação Cadeia Velha, ele se entregou à Polícia Federal (PF) logo após a soltura.

A análise definitiva do pedido de habeas corpus do ex-deputado ainda será julgada pela Quinta Turma do STJ.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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