As denúncias de assédio sexual atingiram figuras importantes da política americana. Só neste mês, três congressistas anunciaram que vão deixar seus cargos após serem acusados de conduta sexual imprópria: os deputados John Conyers Jr, democrata de Michigan e Trent Farks republicano do Arizona, e o senador democrata por Minnesota Al Franken.
Além deles, o candidato republicano ao Senado pelo estado do Alabama, Roy Moore, foi acusado de ter abusado de menores nos anos 1970.
Apesar de ter recebido o apoio de Trump, as pesquisas mostram que Moore pode perder as eleições parciais para o Senado no dia 12 de dezembro.
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, disse que qualquer mulher que se sentiu violada tem todo o direito de falar, mesmo que o acusado seja o presidente Donald Trump: “as mulheres que acusam alguém devem ser ouvidas e devem ser cuidadas. Eu acho importante isso acontecer antes das eleições para o Senado. Qualquer mulher que se sinta violada, tem o direito de denunciar”.
Mais de dez mulheres acusaram Donald Trump de má conduta sexual antes de se tornar presidente.
A atual onda de denúncias começou em outubro, quando o jornal “The New York Times” revelou uma série de casos envolvendo o produtor de cinema Harvey Weinstein. Na sequência, milhares de mulheres começaram a denunciar seus agressores nas redes sociais.
Além dos políticos, as acusações atingiram também celebridades, artistas e jornalistas.
*Informações do repórter Victor Moraes