Quebra de patentes de vacinas, insumos e medicamentos é adiada no Congresso

Senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) acredita que ideia pode ser um ‘tiro no pé’

  • Por Jovem Pan
  • 08/04/2021 06h28
EFE/EPA/BIONTECH SE / HANDOUT HANDOUT EDITORIAL USE ONLY/NO SALES Vacina sendo aplicada No mesmo dia, a Câmara concluiu a votação que aprovou o projeto que permite a empresas privadas comprarem vacinas contra a Covid-19

Os senadores pretendiam votar, na última quarta-feira, 7, um projeto que prevê a quebra temporária de patentes de vacinas, insumos e medicamentos que combatem a Covid-19. Defensores da proposta afirmam que ela poderia ampliar e baratear a produção de vacinas. Porém, após um apelo do líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), a votação foi adiada. Para o senador, a ideia pode ser um “tiro no pé”.

No mesmo dia, a Câmara concluiu a votação que aprovou o projeto que permite a empresas privadas comprarem vacinas contra a Covid-19 para imunizar os próprios funcionários. Nesta quarta, os deputados terminaram de votar os destaques. Todas as sugestões de mudança no texto-base foram rejeitadas. O projeto permite que metade das doses adquiridas por empresários seja aplicada nos trabalhadores da empresa. A outra metade deve ser repassada ao Sistema Único de Saúde. A lei atual obriga o setor privado a doar para o SUS todas as vacinas compradas enquanto os públicos prioritários não forem imunizados pela rede pública.

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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