Ao mandar prender os investigados no caso do decreto para beneficiar o setor de portos, o ministro Luís Roberto Barroso foi convencido por Raquel Dodge de que se trata de um crime continuado. O grupo continuava cobrando propinas.
Além disso, reuniões frequentes entre eles, inclusive com Michel Temer, indicava articulação para ocultar provas, e isso é grave. O ministro determinou as prisões de José Yunes, do coronel João Batista Lima, considerado o intermediário, e o dono da Rodrimar, Celso Greco.
Além de outras dez prisões, o mandado determinou a apreensão de documentos, computadores, celulares e até produto que possa parecer lavagem de dinheiro. A determinação foi forte e é daí que os ministros políticos concluíram que Dodge vai apresentar nova denúncia contra Temer.
*Com informações do repórter José Maria Trindade