Após atrasos, governo do RJ desiste de dois hospitais de campanha

  • Por Jovem Pan
  • 02/07/2020 08h00 - Atualizado em 02/07/2020 08h26
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EFE/EPA/ALESSANDRO DI MARCO As unidades temporárias viraram alvos de investigação da Polícia Federal e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeitas de irregularidades

O governo do Rio de Janeiro desistiu de entregar dois dos cinco hospitais de campanha que ainda não foram abertos e haviam sido prometidos para o final de abril. As unidades de Campos dos Goytacazes e Casimiro de Abreu não vão mais abrir ao público.

O governo alega que a curva da Covid-19 está caindo no estado e pode fazer parcerias com iniciativa privada. Das sete unidades prometidas, apenas duas foram entregues pelo governo estadual. Além delas, outros dois hospitais de campanha bancos e geridos pela iniciativa privada estão funcionando no Rio de Janeiro.

O Estado do RJ dize que estão em reta final os hospitais de Nova Iguaçu e Nova Friburgo. As unidades temporárias viraram alvos de investigação da Polícia Federal e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) por suspeitas de irregularidades.

Compras e contrações irregulares motivaram operações da Polícia e do Ministério e do Ministério Público que resultaram na prisão de quase 30 pessoas, até o momento. Além disso, as investigações embasaram a abertura de um processo de impeachment contra o governador Wilson Witzel na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.

O novo secretário de saúde, Alex Bousquet, anunciou na quarta-feira (1º) a não entrega das unidades, afirmou estar tranquilo com o cargo e disse “ter exata noção da sua responsabilidade”.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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