Sabatina de Kavanaugh no Senado dos EUA divide reações entre democratas e republicanos

A votação de Brett Kavanaugh no Senado para a vaga na Suprema Corte americana promete ser uma das mais disputadas na história. O juiz da corte de apelações do Distrito de Columbia foi indicado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última segunda-feira (09).
Tido como conservador, o magistrado já é alvo de grupos ativistas que temem que a nova composição do tribunal reverta decisões históricas do colegiado.
O líder da minoria no Senado, o democrata Chuck Schumer, disse que poderá convencer governistas a votar contra Kavanaugh para evitar possíveis mudanças em leis sobre aborto e saúde pública.
O líder da maioria no Senado americano respondeu na mesma moeda, dizendo que essas suposições são alarmistas.
O republicano Mitch McConnell afirmou que essa linha de pensamento insulta a inteligência do povo americano.
A coordenadora do curso de Relações Internacionais da Faap explicou que os Democratas vão tentar retardar ao máximo a sabatina de Kavanaugh. Fernanda Magnotta disse que o melhor cenário para a oposição é atrasar o processo até novembro, quando a configuração do parlamento pode mudar: “demcratas devem tentar retardar o máximo possível para tentar fazer com que aconteça a eleição de meio de mandato e assim, quem sabe, a reconfiguração das casas favoreça os democratas”.
Brett Kavanaugh foi indicado por Trump para substituir Anthony Kennedy, que vai se aposentar. A Suprema Corte americana tem nove juízes que são nomeados para mandatos vitalícios.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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