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Salim Mattar rebate Arida e vê governo como mais liberal da história

Salim Mattar defendeu ainda uma diminuição do tamanho do Estado

O presidente da Caixa Econômica Federal afirmou nesta quarta-feira (29) que o governo deve voltar daqui dois meses para a Índia. Pedro Guimarães voltou do país nesta terça-feira (28), junto com a comitiva do presidente Jair Bolsonaro.

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No último sábado, o governo fechou anunciou que estabeleceu 15 acordos bilaterais com o governo do primeiro-ministro Narendra Modi.

Segundo o presidente da Caixa, o objetivo da próxima viagem é fechar acordos voltados para três áreas: etanol, armamento e carne suína.

“Nós vamos uma explosão de crescimento de operações. E por quê? Porque você não tinha tido essa relação olho no olho. É muito claro que a gente tem que viajar mais e ter essa exposição.”

O presidente da Caixa afirmou que o banco vai reestruturar a área de microcrédito. O negócio teria potencial de 30 milhões de clientes, com taxas de juros de menos de 2% ao mês.

Pedro Guimarães afirmou ainda que a Caixa vai começar a testar os ativos na bolsa de valores neste ano. As declarações do presidente da CEF foram dadas durante um evento promovido por um banco suíço em São Paulo.

No mesmo encontro estava o secretário especial de Desestatização, Salim Mattar, que comentou as ações do primeiro ano do mandato do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com ele, o governo pode ser menos liberal do que diz, mas que é melhor que os anteriores.

“Talvez este governo tenha um discurso mais liberal do que o que está praticando. Concordo. Mas nunca governo nenhum foi tão liberal quanto este.”

A fala de Mattar foi uma resposta às declarações dadas na terça-feira pelos ex-presidentes do Banco Central Armínio Fraga, Pérsio Arida e Gustavo Franco. No primeiro dia desse mesmo evento, eles criticaram a postura liberal do governo Bolsonaro.

*Com informações da repórter Nicole Fusco

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