‘São Paulo não terá apagão nem crise energética’, afirma João Doria
Governador disse que o Estado está preparado para controlar o problema e ainda reforçou a previsão de vacinar toda a população adulta contra a Covid-19 até o dia 15 de setembro
O governador de São Paulo, João Doria, garante que não haverá apagão ou uma crise energética em São Paulo. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 21, o tucano afirmou que a gestão estadual se preparou para que os moradores não enfrentem problemas. “São Paulo não terá apagão, nem crise energética. Vamos continuar estimulando o que já começamos a fazer: a economia de água, que as pessoas, empresas e instituições tenham uso comedido de água. Sabendo usar não vai faltar. Mas estabelecemos, e não é de agora, um programa que prepara o Estado e as regiões do interior, metropolitana e litoral para circunstâncias como essa. São Paulo já viveu uma crise energética em um passado não muito remoto e se preparou para isso com interligação de bacias e com sistema muito bem orientado pela Sabesp, que é a maior empresa de saneamento do país, quarta maior do mundo e uma empresa classificada pela sua alta eficiência”, disse. A afirmação do governador acontece em um momento que o país recebe alertas de desabastecimento dos reservatórios e Estados sofrem com risco de apagões e crises de energia.
Além de garantir que São Paulo não vai sofrer novos problemas energéticos, João Doria também falou sobre as prévias do PSDB e sobre a vacinação contra a Covid-19. Ele garantiu que até 15 de setembro todos os brasileiros e estrangeiros residentes no Estado terão acesso ao menos a 1ª dose dos imunizantes e reafirmou o compromisso de lutar pelo emprego e pela saúde, considerados os pilares para trazer “esperança ao Brasil e aos brasileiros”. Segundo ele, a adoção de longos períodos de quarentena e das medidas sanitárias trazem um desgaste à imagem dos governadores para a disputa das eleições de 2022. No entanto, ele afirma que a “recuperação extraordinária” da economia deixará “passado gosto amargo da fase mais dura da pandemia”. Doria considera ainda que o pleito do próximo ano não está definido e vê espaço para que o PSDB protagonize uma segunda via na disputa. “O retrato de hoje não é necessariamente o retrato de amanhã”, disse em referência da atual polarização entre Lula e Jair Bolsonaro, garantindo ainda que não há qualquer possibilidade dele recuar e tentar a reeleição em São Paulo. “Por princípio, gosto de avançar e não gosto de recuar”, finalizou.
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