Shoppings e comércio de rua esperam alta nas vendas para o Dia das Crianças

A previsão é de um aumento de 15% nas vendas em relação a uma semana normal

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2020 08h01 - Atualizado em 05/10/2020 10h34
Fernando Frazão/Agência Brasil Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, 72% dos consumidores planejam ir às compras neste Dia das Crianças

Alegria em dose dupla. Neste Dia das Crianças, o Bernardo e o Eduardo sabem muito bem o brinquedo que vão escolher. O pai, Marco Antônio, terá a complicada missão de conciliar o bolso com desejo dos filhos. “Tem que ir devagar porque você não sabe como vai ser o futuro. Então estamos esperando bastante na hora de escolher, não está simplesmente gastando o que não deve”, afirma. Mesmo com os efeitos da pandemia ainda presentes, a expectativa dos lojistas é que a volta dos consumidores ao comércio repare as perdas do período em que as lojas ficaram fechadas. Já os pais querem fazer a alegria dos filhos, mas a ideia é economizar.

Brinquedos e roupas são os itens mais procurados. Segundo a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, 72% dos consumidores planejam ir às compras neste Dia das Crianças. A expectativa é que o varejo movimente quase R$ 11 bilhões. O economista Pedro Paulo Silveira acredita que a data servirá como um termômetro importante para a economia. “Depende da renda das famílias que, por sua vez, depende do mercado de trabalho, que ainda mostra números muito preocupantes em relação ao desemprego. Eu acho que essa data será um teste de fogo.”

Para o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Nabil Aahyoun, a previsão é de um aumento de 15% nas vendas em relação a uma semana normal. “Então a gente entende que a semana da criança é uma semana importante para o setor infantil, as pessoas estão angustiadas, mesmo as crianças que não estão podendo ir para as escolas. Então com certeza o movimento vai ser importante”, diz. Ainda de acordo com a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, os locais de compra mais citados pelos entrevistados são a internet, os shopping-center e as lojas de rua/bairro.

*Com informações do repórter Vinicius Moura

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