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Situação crítica da represa Jurumirim mobiliza classe política em SP

Represa de Jurumirim está com níveis preocupantes

Representantes de mais de 10 cidades do interior de São Paulo banhadas pela represa de Jurumirim se reuniram no município de Avaré, em uma audiência pública, para tratar de um assunto que aflige quem trabalha, mora ou frequenta esta área do Oeste Paulista: as águas atingiram o menor nível em 25 anos.

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A insatisfação é geral, tanto é que membros das Prefeituras e das Câmaras de Vereadores questionaram os integrantes da CTG Brasil – concessionária responsável pela administração e que é um braço da multinacional China Three Gorges – por não tomarem conhecimento da situação das pessoas que dependem da represa de Jurumirim para sobreviver.

O deputado estadual do Cidadania, Fernando Cury foi um dos que encabeçaram a sessão e adiantou que vai levar o tema para discussão nas comissões da Assembléia Legislativa do Estado. “Apresentar diversos encaminhamentos. Um deles é que a gente possa ouvir todos os envolvidos na Alesp.”

O deputado pretende ainda levar esses questionamentos ao Ministério Público. “Vamos provocar o MP e o MPF para que possam abrir um inquérito e averiguar a situação nesse momento, além de marcar uma extensa agenda dentro da ANA, Aneel e também na ONS – para que a gente possa entender o andamento dessa questão.”

Empresários, trabalhadores, componentes das redes hoteleira e de bares e restaurantes, assim como as proprietários de Marinas, estiveram presentes e têm se mobilizado a fim de sensibilizar as autoridades.

O drama da região já provocou diversas manifestações de repúdio contra a CTG Brasil pelos danos econômicos e ambientais causados pelo baixo nível das águas.

O reservatório banha os municípios de Avaré, Cerqueira César, Itaí, Arandu, Piraju, Taquarituba, Tejupá, Itatinga, Angatuba e Paranapanema.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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