Skaf diz que denúncia de propina na campanha de 2014 é ‘completamente infundada’

  • Por Jovem Pan
  • 29/04/2020 06h20 - Atualizado em 29/04/2020 08h09
ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO ALEX SILVA/ESTADÃO CONTEÚDO O presidente da Fiesp reiterou que nunca pediu e nem autorizou ninguém a pedir qualquer contribuição ilegal

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, recebeu com perplexidade a denúncia do Ministério Público de São Paulo e da Procuradoria Regional Eleitoral, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e caixa 2 durante a candidatura ao governo do estado, em 2014.

Em nota, Paulo Skaf disse ainda que a denúncia é infundada e que todas as doações recebidas pela campanha dele em 2014 foram registradas e aprovadas pela justiça eleitoral.

O presidente da Fiesp reiterou que nunca pediu e nem autorizou ninguém a pedir qualquer contribuição ilegal e afirmou que confia no poder judiciário para restabelecer a verdade.

Em 2014, Paulo Skaf teve 21% dos votos para o governo de São Paulo e perdeu a eleição em primeiro turno para Geraldo Alckmin, do PSDB.

Entenda

Segundo a investigação, Skaf teria recebido ilegalmente R$ 5 milhões da empreiteira Odebrecht para contratar o marqueteiro Duda Mendonça, responsável pela campanha do empresário.

De acordo com os promotores, houve diversos pagamentos realizados em hotéis de São Paulo a representantes de “kibe” e “tabule”. Esses seriam os codinomes utilizados pelo setor de operações estruturadas da odebrecht para identificar skaf como um dos beneficiários.

Marcelo Odebrecht, Duda Mendonça e outras seis pessoas também foram denunciados. A investigação começou em 2017 com base em informações obtidas pela força tarefa da Lava Lato a partir de delações premiadas.

*Com informações do repórter Vinicius Moura

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