Skaf passa comando da Fiesp para filho de José Alencar e já fala em disputar o Senado em 2022
Josué Gomes da Silva ressaltou a importância da indústria e disse que vai comandar a instituição sob os mesmos moldes do antigo presidente
Após 17 anos a frente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf passa a presidência da instituição ao empresário Josué Gomes da Silva. O novo mandato passa a vigorar em 1º de janeiro. O novo mandatário da Fiesp é presidente da Coteminas e filho do ex-presidente da República José Alencar. Ele foi eleito com 97% dos votos. Em rápida fala aos jornalistas, reforçou o papel da indústria e sua importância nos setores da economia. “A indústria tem uma importância enorme porque é o setor que tem o maior multiplicador na economia. É um setor capaz, realmente, de gerar inovação. Mas ela é muito resistente e muito forte. Tenha certeza que, em 2022, vai continuar realizando e vai continuar gerando riqueza, gerando emprego, gerando inovação, aumentando a produtividade e podendo competir com o mundo inteiro”, afirmou. Josué Gomes ainda disse que seguirá sua gestão na Fiesp nos mesmos passos e com a mesma determinação de Paulo Skaf.
Em evento de despedida de Skaf na última quinta-feira, 8, um dos símbolos recentes da campanha contra a alta de impostos foi relembrado, o pato da Fiesp, que figurou muitas manifestações desde 2015 até a queda da presidente Dilma Rousseff (PT) sob a campanha ‘Não vou pagar o pato’. Skaf agradeceu o período a frente da entidade e falou sobre seus planos para o futuro, dentre os quais até mesmo uma nova disputa eleitoral é aventada. “O Senado é possível. Eu acho que, nesse momento, se eu candidato e se eu tiver o apoio da população e for eleito, eu acho que, como senador, eu posso dar uma contribuição maior ao país do que como governador. Eu vejo algumas questões macro que podem ser, vamos dizer, melhor atendidas. Eu sinto que eu posso dar uma contribuição melhor como senador”, declarou. Nas eleições de 2018, Paulo Skaf disputou o governo do Estado de São Paulo pelo MDB. Naquela ocasião, ele terminou em terceiro lugar, com pouco mais de 21% dos votos, atrás de João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB).
*Com informações do repórter Fernando Martins
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