Sob pressão, presidente interino deve assumir comando da Petrobras
Assembleia para indicação do general Joaquim Silva e Luna pode acontecer apenas no dia 30 de março, dez dias após o fim do mandato de Roberto Castello Branco
A Petrobras pode ter um comando interino durante o processo de transição do atual presidente Roberto Castello Branco e o indicado para o cargo, o general da reserva Joaquim Silva e Luna. Segundo fontes da Jovem Pan, o general já abriu conversas com a estatal para assinar e apresentar documentos que serão analisados e passarão pelo rito de governança e integridade. A empresa tem comitês que analisam o passado, histórico e a vida de um profissional indicado para um cargo da cúpula da petroleira. Apenas após a entrega e análise da documentação pelos comitês internos é que uma assembleia extraordinária para acionistas pode ser convocada.
A expectativa é que o nome de Silva e Luna seja indicado nesta assembleia para o Conselho da Estatal. Por força de lei, a assembleia tem que acontecer em um prazo de 30 dias após a convocação. Caso a documentação do general seja entregue ainda nesta semana, a convocação deve acontecer no início da semana que vem. Com isso, a assembleia aconteceria em 30 de março. No entanto, o mandato do atual presidente, Roberto Castello Branco, termina no dia 20, o que abre a possibilidade para um comando interino durante a fase de transição.
O conselho de administração da Petrobras se reúne nesta terça-feira para aprovar as contas e os resultados da petroleira em 2020, serão números bem positivos. Em conversa à Jovem Pan, fontes afirmam que não acreditam em uma debandada de diretores da companhia pela saída de Castello Branco, o que chegou a ser cogitado. Ao mesmo tempo, a hipótese de renúncias e pedidos de demissão pontuais também não foi descartada.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga
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