STF confirma anulação de provas contra o ex-ministro Paulo Bernardo na Lava Jato

Principal justificativa foi a identificação de ilegalidades nas investigações; sindicalista chefiou pastas nos governos de Lula e Dilma Rousseff

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2025 11h08
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Divulgação/TV Brasil Paulo Bernardo em 2011, quando era ministro das Comunicações de Dilma Rousseff Paulo Bernardo em 2011, quando era ministro das Comunicações de Dilma Rousseff

A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou a anulação das provas contra o ex-ministro Paulo Bernardo, no contexto da Operação Lava Jato. A decisão foi mantida por uma estreita margem de três votos a dois. Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Kassio Nunes Marques votaram a favor da anulação, enquanto Edson Fachin e André Mendonça se posicionaram contrários. A principal justificativa para a anulação das provas foi a identificação de ilegalidades nas investigações, o que comprometeria a validade dos elementos obtidos contra o ex-ministro.

Paulo Bernardo, que ocupou o cargo de ministro do Planejamento durante os dois primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva e das Comunicações na primeira gestão de Dilma Rousseff, enfrentava sérias acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Essas acusações estavam relacionadas a operações como Pichuleco e Custo Brasil. Com a decisão do STF, as provas anuladas não poderão mais ser utilizadas contra ele, esvaziando os processos da Lava Jato nos quais era investigado.

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O ministro Edson Fachin, em seu voto contrário à anulação, destacou a importância de uma análise individualizada de cada caso e prova, especialmente quando envolvem colaboração premiada e outros elementos autônomos. A decisão do STF representa um alívio significativo para Paulo Bernardo, que agora se vê livre das acusações baseadas nas provas anuladas.

*Com informações de Aline Becketty

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