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STF julga necessidade de aval do Congresso para que parlamentares sejam afastados

Estátua da Justiça que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília

Os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal decidem nesta quarta-feira (11) se os deputados e senadores podem ser afastados de seus cargos por decisão de Turmas, liminares de ministros ou plenário.

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E as medidas cautelares, com base no Código de Processo Penal, se podem ser aplicadas a parlamentares e, ainda, se os plenários da Câmara em do Senado terão mesmo a palavra final, como no caso de prisão.

Dois pareceres foram apresentados, um da Procuradoria do Senado e outro da Advocacia-Geral da União, que indicam que os ministros do STF não podem afastar um parlamentar do mandato, já que não há previsão constitucional. E a prisão também é considerada ilegal, a não ser em caso de flagrante delito por crime inafiançável.

Neste caso da prisão, os deputados e senadores dizem que a última palavra é do plenário. ou seja, apenas os deputados e senadores afastam colegas e decidem sobre manutenção da prisão.

Este é o julgamento que atinge diretamente o caso do senador Aécio Neves, que está afastado do mandato pela Primeira Turma do Supremo, e recolhido à noite.

Para os senadores, esta é uma medida de natureza restritiva de liberdade, ou seja, uma prisão.

O debate divide até o plenário do Supremo e a previsão é de um resultado apertado e até empate, para que o voto da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, decida o resultado final da Suprema Corte.

*Informações do repórter José Maria Trindade

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