Submarino desaparecido na Argentina gera cobranças em cima do presidente Mauricio Macri

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2017 08h02 - Atualizado em 23/11/2017 11h46
EFE/Laurent Gillieron EFE/Laurent Gillieron A operação de resgate, de magnitude jamais vista na Argentina, envolve mais de dez países, incluindo Brasil, Estados Unidos e Rússia

O desaparecimento do submarino argentino ARA San Juan há oito dias gerou muita cobrança em cima do governo Mauricio Macri, principalmente por parte do ministro de Defesa.

Oscar Aguad reclamou por ter ficado sabendo do incidente por meio da imprensa e criticou o comandante da Marinha por ativar os mecanismos de buscas, sem antes falar com ele. Mauricio Macri também teria criticado o comandante da Marinha por ter soltado uma informação não confirmada e que depois acabou sendo desmentida.

A mesma crítica foi feita ao modo como o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, vem comunicando a imprensa sobre supostos ruídos e sinalizadores vindo da tripulação. Mas ele mesmo, algumas horas depois, descartou a ligação dos sons com o navio.

Agora drama mesmo vivem os familiares dos tripulantes, que tentam manter a esperança mesmo angustiados pelo longo período sem notícias.

Elena Alfaro, irmã de Cristian David Ibáñez, que está no submarino, diz que as buscas deveriam ter sido feitas desde o primeiro dia por baixo, não através de aviões e helicópteros.

Em meio ao clima de incertezas, os familiares dos tripulantes estão concentrados na Base Naval de Mar del Plata, balneário a cerca de 400 quilômetros de Buenos Aires, de onde o submarino partiu no dia 13.

A operação de resgate, de magnitude jamais vista na Argentina, envolve mais de dez países, incluindo Brasil, Estados Unidos e Rússia.

*Informações do repórter Victor Moraes

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