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Sudão prende general e soldados acusados de tramar golpe de estado

Foto de arquivo de janeiro mostra o presidente sudanês Omar al-Bashir

O governo do Sudão anunciou, nesta quarta-feira (24), que militares, dirigentes políticos e membros do serviço nacional de inteligência foram detidos por envolvimento em um suposto golpe de estado. De acordo com um anúncio feito pelo Conselho Militar, o golpe aconteceria no dia 11 de julho, mas foi evitado pelas forças do governo.

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Entre os conspiradores, estava o general Rachim Abdel Mottalib, o chefe de Estado Maior do país. Ele e os outros detidos serão interrogados e deverão comparecer ao tribunal. Segundo comunicado oficial emitido rede nacional pelo novo chefe de Estado Maior, eles são acusados de “ajudar o retorno ao poder do antigo regime do Partido do Congresso Nacional”.

O partido foi retirado do poder em abril de 2019, quando o ditador Omar Al Bashir, que governou o país por mais de 30 anos, foi deposto por uma junta militar. O Sudão registrou uma série de protestos desde então, alguns com mortes de civis.

Uma das reivindicações dos manifestantes é que o Sudão seja governado por um civil.

O país passa por uma intensa crise econômica intensificada em 2011 com a emancipação do Sudão do Sul, que levou consigo grande parte do território onde reside o petróleo na região.

*Com informações do repórter Renan Porto 

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