Suécia arquiva, mais uma vez, investigação de estupro contra Julian Assange
A procuradoria da Suécia anunciou, nesta terça-feira (19), que encerrou as investigações de estupro contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange. O caso foi reaberto em maio, depois de as apurações terem sido encerradas há dois anos.
Em junho, a Justiça sueca rejeitou um pedido de prisão de Assange feita pelo Ministério Público do país.
O anúncio da nova suspensão das investigações foi feito pela vice-procuradora sueca, Eva-Marie Persson, depois de uma reavaliação das provas. Segundo ela, as evidências não são mais fortes o suficiente para a apresentação de uma acusação.
De acordo com a promotoria do país, sete testemunhas foram ouvidas neste ano. A acusação de estupro era uma de quatro alegações de ofensas sexuais feitas contra Assange: três delas prescreveram em 2015 e restou apenas a de estupro.
Assange sempre negou ter cometido os crimes. Ele foi preso em abril deste ano, na embaixada do Equador, em Londres.
A justiça britânica o condenou a quase um ano de prisão em maio, por violar as condições de uma fiança, paga no final de 2010, ao entrar na embaixada equatoriana no país em 2012. Assange aguarda uma audiência, marcada para fevereiro, sobre uma extradição para os Estados Unidos.
*Com informações da repórter Nicole Fusco
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