Tarcísio propõe mudança na sede do governo para revitalizar SP e melhorar segurança

Candidato ao governo do Estado defende que nova sede pode impulsionar turismo de negócios e gerar empregos

  • Por Jovem Pan
  • 18/10/2022 10h47
Reprodução/Jovem Pan News/Jornal da Manhã Tarcísio de Freitas Tarcísio de Freitas, candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, é sabatinado pela Jovem Pan News

O ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), defendeu nesta terça-feira, 18, a mudança da sede administrativa do Governo de São Paulo para o Centro da capital paulista como forma de incentivar a revitalização da região e a retomada da sensação de segurança pela população. Candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Tarcísio afirma que concentrar as estruturas de poder em uma única região passa uma mensagem: “O poder está no centro, eu estou olhando o centro”. “Quando o poder esta no centro se traz para o poder o centro de urgência. Não adianta estar afastado do problema. Se você está afastado do problema, você não resolve, aquilo não toca, não mexe com você. Por isso, entra ano, sai ano, e a coisa fica do jeito que está. Quantos empregos nós já perdemos no centro da cidade de São Paulo? A gente precisa revitalizar o centro e trazer o poder para lá”, defendeu, durante sabatina no Jornal da Manhã, da Jovem Pan.

Segundo o candidato republicano, a proposta é trazer a nova sede do governo para a Praça Princesa Isabel, nos Campos Elíseos, e transformar o local na Champs-Élysées de São Paulo, em referência a avenida de Paris, na França. “Junto do poder vem a segurança, o restaurante, o hotel, a hospedaria, os negócios, o pessoal que vai fazer terceiro turno, porque a segurança voltou, vai trabalhar a noite, vai contratar mais gente, vem o emprego de volta.(…) O centro da cidade é super relevante, um centro que tem um turismo de negócios, um turismo importante de compras, precisa de algo que seja icônico”, acrescentou. Questionado sobre a segurança pública, Tarcísio Gomes de Freitas voltou a se posicionar como um crítico do uso de câmeras nos uniformes policiais e descartou uma mudança de postura em razão do tiroteio ocorrido nesta segunda-feira, 17, quando cumpria agenda de campanha em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo. Embora admita que vai ouvir especialistas sobre o assunto, o ex-ministro enumera outras prioridades para combater o crime organizado e defende que os equipamentos de vídeo acabam “inibindo” os policiais.

“A gente tem que entender que o combate ao crime tem muito a ver com dissuasão, com postura, tem que querer combater o crime. E querer combater o crime, não existe, eu tenho falado, progresso sem ordem”, defendeu. Como ações efetivas para o Estado, o candidato fala em alinhamento fundamental com o governo federal; monitoramento de portos e aeroportos; compartilhamento de informações e integração dos serviços de inteligência; asfixia financeira de criminosos; e “uma dose de tecnologia”, com investimentos em geoprocessamento e sistemas, além de recuperação do efetivo policial, com a contratação de novos policiais e a valorização das carreiras. “Em todos os aspectos, o alinhamento do governo estadual com o federal vai concorrer para uma melhor segurança pública. A gente tem um governo federal hoje que tem essa questão da segurança pública de uma maneira muito forte, é uma prioridade e tem um discurso contra o crime”, finaliza.

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