Técnicos do TCU pedem esclarecimentos sobre a PEC das Bondades

Governo deverá responder a uma série de questionamentos sobre a fonte exata de recursos para o aumento do Auxílio Brasil e o risco de endividamento das contas públicas nos próximos anos

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2022 09h09
André Dusek / AGE / Estadão Conteúdo Fachada do TCU, em Brasília Fachada do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília

A diretoria de fiscalização fiscal do Tribunal de Contas da União (TCU) indicou para o Governo Federal um pedido de esclarecimentos sobre os gastos que serão implementados no novo Auxílio Brasil, que aumentou para R$ 600, e também no chamado Pix Caminhoneiro, com o valor de R$ 1.000. De acordo com o último calendário divulgado, os auxílios que serão pagos em agosto serão retroativos, e também contemplarão os valores referentes ao mês de julho. O TCU quer que o governo responda a uma série de questionamentos, inclusive sobre a fonte exata de recursos para o aumento do Auxílio Brasil e ainda sobre uma suspeita de risco de endividamento das contas públicas nos próximos anos.

O TCU também espera ouvir, neste mesmo questionamento, uma resposta sobre o planejamento do Ministério da Economia e qual o plano para gerenciar as dívidas de 2022 e 2023 e se os investimentos não vão ferir o Teto de Gastos. A soma de todos auxílios promovidos pela PEC das Bondades é de cerca de R$ 41 bilhões de reais, de acordo com as expectativas do Governo Federal. O excesso de gastos era uma afirmação da oposição durante a votação da PEC no Congresso Nacional. Os parlamentares alegavam que os auxílios eram eleitoreiros e causariam o endividamento do governo.

*Com informações do repórter Bruno Pinheiro

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