Técnicos do TCU pedem esclarecimentos sobre a PEC das Bondades
Governo deverá responder a uma série de questionamentos sobre a fonte exata de recursos para o aumento do Auxílio Brasil e o risco de endividamento das contas públicas nos próximos anos
A diretoria de fiscalização fiscal do Tribunal de Contas da União (TCU) indicou para o Governo Federal um pedido de esclarecimentos sobre os gastos que serão implementados no novo Auxílio Brasil, que aumentou para R$ 600, e também no chamado Pix Caminhoneiro, com o valor de R$ 1.000. De acordo com o último calendário divulgado, os auxílios que serão pagos em agosto serão retroativos, e também contemplarão os valores referentes ao mês de julho. O TCU quer que o governo responda a uma série de questionamentos, inclusive sobre a fonte exata de recursos para o aumento do Auxílio Brasil e ainda sobre uma suspeita de risco de endividamento das contas públicas nos próximos anos.
O TCU também espera ouvir, neste mesmo questionamento, uma resposta sobre o planejamento do Ministério da Economia e qual o plano para gerenciar as dívidas de 2022 e 2023 e se os investimentos não vão ferir o Teto de Gastos. A soma de todos auxílios promovidos pela PEC das Bondades é de cerca de R$ 41 bilhões de reais, de acordo com as expectativas do Governo Federal. O excesso de gastos era uma afirmação da oposição durante a votação da PEC no Congresso Nacional. Os parlamentares alegavam que os auxílios eram eleitoreiros e causariam o endividamento do governo.
*Com informações do repórter Bruno Pinheiro
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.