Mesmo com teletrabalho virando rotina, trabalhadores ainda estão sujeitos a gafes nas videochamadas
Especialistas alertam que tanto empresas quanto funcionários precisam cuidar da imagem para evitar constrangimentos e até prejuízos aos negócios
Home office, reuniões virtuais e mais pessoas dentro de casa: durante a pandemia da Covid-19 não foram poucas as vezes em que imprevistos e situações inusitadas dominaram as videochamadas. Foi o caso de um procurador na Paraíba que cochilou durante um julgamento e de um empresário que apareceu tomando banho durante uma conferência com o presidente Jair Bolsonaro. Com a gerente de Recursos Humanos Luciana Cordeiro não foi diferente. Durante chamada de vídeo com os colegas, ela foi surpreendida pela presença da filha Sofia, de dez anos, que estava com o dente de leite prestes a cair.
Para a gerente de Gente e Gestão de uma empresa de tecnologia, Ana Di Roberto, que criou uma cartilha própria para o home office, é importante que as pessoas tenham uma rotina dentro de casa. Para quem puder, também é recomendado criar um ambiente próprio para trabalhar. Segundo ela, o trabalho de casa funcionou tão bem que a empresa já considera não voltar mais com todos os funcionários diariamente para o escritório.
O presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos, Paulo Sardinha, afirma que a cultura do home office veio para ficar, mas recomenda os mesmos cuidados do ambiente corporativo. Ele alerta que tanto empresas quanto funcionários precisam cuidar da imagem para evitar constrangimentos e até prejuízos aos negócios.
*Com informações da repórter Beatriz Manfredini
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