Tempo de espera para tirar visto dos EUA volta a subir em três dos cinco consulados do Brasil
Após, no mês passado, a fila para conseguir agendar a entrevista cair significativamente em todo o Brasil, agora aumentos foi registrados em São Paulo, Brasília e Porto Alegre;
Quem pretende viajar para os Estados Unidos e ainda não tem o visto de entrada tem que se planejar com muita antecedência, pois a fila de espera para a entrevista do visto estadunidense para turismo e negócios (B1/B2) apresentou alta em São Paulo e em outros Estados do Brasil. Em média, quem planeja viajar para os EUA precisa esperar pelo menos 262 dias para ir ao consulado obter a documentação. No início de julho, a espera era de 251 dias. Outro aumento da fila foi registrado em Brasília onde, no começo do mês passado, o sistema permitia agendamento para cerca de cinco meses, com espera de 154 dias, e agora é preciso esperar em média 182 dias. Em Porto Alegre, a espera aumentou oito dias entre um mês e outro e agora demora 281 dias a partir da solicitação, fila mais longa entre os cinco postos existentes no Brasil. Em contrapartida, em Recife e no Rio de Janeiro a fila tem melhorado. O tempo de espera para solicitação do visto na capital fluminense foi de 126 para 108 dias e, em Pernambuco, de 296 para 164. O Brasil passa por uma grande demanda pelo documento, tida como a maior dos últimos tempos. Em média, seis mil vistos são processados diariamente nas cinco representações consulares que existem no país. Ao todo, cerca de 1,2 milhão de vistos para entrar nos Estados Unidos devem ser processados até o fim deste ano.
Vale destacar que, no mês passado, a fila para conseguir agendar a entrevista para tirar o visto para os EUA caiu pela metade. Até junho, os interessados tinham que esperar cerca de dois anos para conseguir agendamento, porque a fila chegava a mais de 600 dias. Em maio, São Paulo registrou fila de espera recorde: 610 dias para conseguir agendar uma entrevista. A cidade era a 10ª no mundo com maior tempo de espera. Todos os vistos para os EUA ficaram mais caros em 2023. Segundo relatório divulgado pelo Federal Register, o aumento aconteceu para cobrir os serviços consulares oferecidos, já que os valores não estariam cobrindo a alta demanda pelos documentos. Confira abaixo os preços:
Negócios ou turismo (B1/B2 e BCCs): US$ 185 (R$ 891)
Estudantes e intercambistas: US$ 185 (R$ 891)
Trabalhador temporário (categorias H, L, O, P, Q e R): US$ 205 (R$ 988,37)
Comércio/investidor (categoria E): US$ 315 (R$ 1.518,71)
*Com informações do repórter Misael Mainetti
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