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Trabalho autônomo vira opção contra o desemprego, aponta levantamento

Dados da FGV mostram quinto aumento seguido do Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp)

Trabalhar por conta própria tem sido a opção para pessoas que tentam fugir do desemprego. A situação é apontada por um levantamento do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a pesquisa, a maioria das pessoas que busca o trabalho autônomo como alternativa ao desemprego tem renda de até dois salários mínimos. Ao todo, 2 mil entrevistados com 14 anos ou mais em todo o Brasil, durante o mês de novembro de 2022. Um dos dados obtidos pela pesquisa é de que 32% começaram a trabalhar dessa forma para evitar o desemprego. Outros 23% fizeram isso porque procuravam independência. Aproximadamente 13,6% almejavam flexibilidade, enquanto 12% queriam uma fonte extra de renda. Ao traçar perfis, 40% das pessoas que recebem até dois salários mínimos buscaram o trabalho autônomo por estarem desempregadas. Isso fica diferente quando a pesquisa fala da parcela mais rica, onde 30% afirma querer mudar de vida como motivo para ir para o trabalho autônomo. Cerca de 66% dos autônomos antes tinham outra forma de emprego antes de aderirem ao sistema. O levantamento mostra ainda que as mulheres procuram o trabalho autônomo como uma fonte de renda extra três vezes mais que os homens.

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*Com informações da repórter Beatriz Manfredini

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