Três anos após assassinato, Rio inaugura placa com nome de Marielle em frente à Câmara

Polícia e Ministério Público ainda não conseguiram descobrir quem mandou matar a vereadora e o que motivou o crime bárbaro

  • Por Jovem Pan
  • 15/03/2021 10h40 - Atualizado em 15/03/2021 16h35
AULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO FUP20210314765 - 14/03/2021 Placa em homenagem à vereador Marielle Franco, em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro Placa em homenagem à vereador Marielle Franco

Os três anos do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Andersson Gomes foram lembrados de diversas formas no domingo, 14, no Rio de Janeiro: atos, protestos, manifestações e homenagens. Em frente à Câmara Municipal, a Prefeitura inaugurou uma placa alusiva à parlamentar. A vereadora e o motorista foram assinados a tiros em 14 de março de 2018, em uma emboscada no bairro do Estácio, na região centro-norte da capital. Apenas uma assessora parlamentar conseguiu sobreviver. Meses depois, polícia e Ministério Público do Rio chegaram aos executores: o ex-policial militar Élcio Queiroz e o PM da reserva Ronnie Lessa. Ambos estão presos fora do Rio de Janeiro e vão a júri popular neste ano de 2021.

Mas, depois de três anos, polícia e MP ainda não conseguiram descobrir quem mandou matar Marielle e o que motivou o crime bárbaro. Essa é a cobrança que continua sendo feita, inclusive pela Anistia Internacional, como revela a presidente da instituição, Jurema Werneck. “O que nós queremos, e solicitamos, inclusive, uma audiência com essas autoridades, é que respondam o que está por trás de tanta demora”, indagou Jurema. Um carro com um painel tem circulado nos últimos dias no Rio de Janeiro com uma mensagem de solidariedade e de cobrança de pessoas de todo o mundo, nos mais diversos idiomas, para que o crime não caia em esquecimento.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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