‘A tristeza acabou matando ele’, afirma Paulo Marinho sobre morte de Bebianno

  • Por Jovem Pan
  • 14/03/2020 09h06 - Atualizado em 14/03/2020 11h27
Wilton Junior/Estadão Conteúdo O enterro deve acontecer ainda neste sábado (14) em Teresópolis

Para o presidente estadual do PSDB no Rio de Janeiro, Paulo Marinho, a tristeza levou Gustavo Bebianno ao infarto fulminante. Em entrevista ao Jornal da Manhã neste sábado (14), Marinho afirmou que o colega não tinha problemas de saúde e estava entusiasmado por disputar as eleições municipais. O óbito ocorreu por volta de 5h30, em Teresópolis.

Bebianno passou mal durante a madrugada e chegou a ser levado ao hospital de Teresópolis por volta das 4h. Ele foi atendido pela equipe médica local após sofrer uma parada cardíaca, mas não resistiu.

Segundo Marinho, o ex-ministro estava emocionalmente entusiasmado com a possibilidade disputar as eleições municipais.

“Bebianno era uma pessoa de um carácter muito reto, não era do mundo da política. Era uma pessoa de uma generosidade imensa, um idealista, só abracava as causas que ele acreditava. Estava muito entusiasmado para disputar as eleições no Rio de Janeiro com a Prefeitura.”

De acordo com Marinho, o ex-secretário geral do presidente Jair Bolsonaro não tinha problemas cardíacos e gozava de plena saúde. Para ele, um dos motivos que o levou a ter infarto foi a “tristeza que ele viveu em 2019”.

“Um dos motivos para a morte do Bebianno foi a tristeza que ele viveu durante o período do ano passado. Acho que essa tristeza acabou levando ele ao quadro de insuficiente cardio-vascular e acabou matando ele.”

O enterro deve acontecer ainda neste sábado (14) em Teresópolis.

PSDB

Bebianno estava no PSDB do Rio de Janeiro há cerca de seis meses. A convite do governador de São Paulo, João Doria, o ex-ministro aceitou entrar para a legenda e estava, segundo Marinho, consolidando a liderança do partido no Rio. “Ele era muito adorado, estava se tornando o grande líder do PSDB no Rio.”

A respeito dos planos do partido para as eleições municipais fluminenses, Marinho afirmou que o partido “está vivendo esse momento de dor” e que não há planos no momento. “Nós todos estamos com muita tristeza, é a hora de confortar a família, os amigos e os filhos e refletir.”

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