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Um milhão de trabalhadores já fizeram acordos por redução de salário e preservação do emprego

Desemprego recuou em oito Estados brasileiros no segundo semestre de 2023

Mais de um milhão já de trabalhadores já fizeram acordos e tiveram salários e jornadas reduzidos desde que a Medida Provisória para preservação de empregos na pandemia do novo coronavírus entrou em vigor no início do mês.

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Quem aceitar as mudanças contratuais vai receber uma compensação do governo que pode chegar a 100% do seguro-desemprego em caso de eventual demissão. Segundo o subsecretário de Políticas Públicas de Trabalho do Ministério da Economia, Sylvio Eugênio, os acordos poderão ser alterados em caso de renegociação.

Ainda segundo o Ministério da Economia, o pagamento do benefício será feito 30 dias após o início do acordo por meio da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

Nesta segunda-feira (13), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, rejeitou um recurso da Advocacia-Geral da União e manteve o aval de sindicatos à negociação.

Segundo o ministro, no entanto, os acordos individuais já firmados entre empregadores e empregados têm validade imediata e, se o sindicato consultado não se manifestar em até dez dias, a negociação seguirá valendo.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, elogiou a decisão — que deve ser analisada pelo plenário do STF nesta quarta-feira, mas já preocupa empresários.

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping denunciou a cobrança, por parte dos sindicatos, de taxas que chegam a R$ 500 por cada acordo individual firmado.

Para o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, esse tipo de cobrança só piora o problema do desemprego. Sahyoun também afirma que é preciso “garantir a liberdade do empregado para celebrar esse acordo com o patrão sem cobrança de taxas ou qualquer outro nome que se dê a essa contribuição”.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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