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Universidades processam governo dos EUA por veto a estudantes estrangeiros

Donald Trump teria sugerido que os manifestantes que protestavam contra a morte de George Floyd recebessem tiros 'nas pernas'

A Universidade de Harvard e o MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachussets, entraram com um processo contra o governo norte-americano para contestar a decisão de que estudantes estrangeiros que terão aulas on-line nos próximos meses precisam sair dos Estados Unidos. No processo, as universidades dizem que a decisão não leva em conta a saúde dos alunos, dos professores e dos trabalhadores em geral das instituições de ensino.

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Em um comunicado, o presidente de Harvard, Larry Bacow, chamou a decisão de inesperada e cruel, e disse que a medida é uma forma de pressão para que as instituições de ensino retomem as aulas presenciais sem se importar com questões de segurança.

Estudantes estrangeiros com visto F-1 também podem continuar nos Estados Unidos se estiverem matriculados em um curso híbrido, com algumas aulas presenciais e outras virtuais.Esta exceção não vale para estudantes com visto M-1, nem para pessoas com o visto F-1 que estejam estudando inglês nos Estados Unidos.

Só que muitas instituições de ensino não sabem nem se esse programa híbrido seria possível nos próximos meses. Harvard, por exemplo, já anunciou que vai continuar com as aulas à distância – uma decisão que o presidente Donald Trump chamou de ridícula. Na quarta-feira (8), ele publicou no Twitter críticas sobre as diretrizes para reabertura segura de escolas do CDC, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, dizendo que as medidas são caras e impráticas. Trump também falou que as escolas estão abertas em alguns países europeus, e ameaçou cortar fundos de escolas se as instituições não abrirem na volta às aulas.

Ainda na quarta-feira, o presidente norte-americano recebeu na Casa Branca o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador. Foi a primeira viagem internacional do presidente mexicano, e uma celebração do novo acordo comercial entre México, Estados Unidos e Canadá, que entrou em vigor na semana passada.

*Com informações da repórter Mariana Janjácomo

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