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Vacinação perde força e 20 milhões de crianças correm risco no mundo, alerta OMS

Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo.

Novos dados na Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgados nesta segunda-feira (15) revelam que quase 20 milhões de crianças ao redor do mundo não receberam vacinas essenciais no ano passado. De acordo com a OMS, essa é uma das razões para a estagnação da taxa de imunização internacional.

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A cobertura de vacinação contra a difteria, tétano, coqueluche e o sarampo estagnou em torno de 86%. Embora seja alto, o número é insuficiente, já que para evitar surtos é necessária uma taxa de pelo menos 95%.

O relatório aponta, ainda, que a maioria das crianças não vacinadas vivem em áreas vulneráveis ou em regiões de conflito.

De acordo com a diretora do Departamento de Imunização e Vacinas da OMS, Kate O’Brien, a principal razão da baixa taxa de imunização é a falta de acesso nas periferias e bairros marginalizados. O déficit de imunização, no entanto não é um problema exclusivo de regiões pobres.

Em 2018, quase 350 mil casos de sarampo foram notificados em todo o mundo, mais do que o dobro do registrado em 2017. Em 2019, o números continuam desanimadores: os casos da doença quadruplicaram no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

No Brasil, a cobertura da primeira dose da vacina contra o sarampo caiu de 99% para 84%.

*Com informações da repórter Larissa Coelho 

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