‘Voto em Sergio Moro não é apenas de confiança, é de gratidão’, afirma Eduardo Girão

Senador acredita que a candidatura do ex-ministro da Justiça à presidência chegou para ‘mudar o tabuleiro eleitoral’ e retomar as ações de combate à corrupção no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2022 10h20 - Atualizado em 03/01/2022 13h02
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Pedro França/Agência Senado À bancada, em pronunciamento, senador Eduardo Girão (Podemos) Eduardo Girão reconheceu as dificuldades para aprovação de matérias em 2022, por ser um ano eleitoral

O senador Eduardo Girão (Podemos) acredita que a candidatura do ex-juiz Sergio Moro à presidência da República neste ano pode ser o caminho para a retomada das ações de combate à corrupção no Brasil. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta segunda-feira, 3, o parlamentar falou sobre a “coragem e ousadia” do ex-ministro de sair da zona de conforto para “mudar o tabuleiro eleitoral”. “É indiscutível a folha de serviços prestados. Não é o voto de confiança, porque o brasileiro já tem. É um voto de gratidão por tudo que ele fez à frente da operação Lava Jato. A força-tarefa foi um grande símbolo internacional, positivo do Brasil, de enfrentamento à corrupção, que são as chagas que deixam o país de joelho”, afirmou Girão. 

Segundo o parlamentar, Sergio Moro tem estudado diversos temas e vai intensificar as viagens pelo país. A intenção é buscar a conversa “olho no olho” com a população brasileira. “Esse governo [Bolsonaro], com todo respeito, é um governo de transição. Tem pontos positivos, mas infelizmente no combate à corrupção demos um passo atrás, foi um desmantelo completo”, acrescentou, defendendo a candidatura do ex-juiz como o caminho para a retomada das ações. 

Ainda sobre o ano eleitoral, Eduardo Girão reconheceu as dificuldades para aprovação de matérias em 2022, como a privatização dos Correios. No entanto, o senador disse esperar que ao menos as reformas estruturais avancem, especialmente a reforma tributária, que deve ser prioridade para este ano. “A reforma administrativa é um pouco mais delicada que ocorra neste período, mas estamos a postos para votar, sou favorável às duas. O Brasil precisa dar esse passo, precisa avançar.”

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