Zylberstajn: Período de transição ‘faz muita diferença’ na discussão da reforma da Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 08/01/2019 09h24
Portal da Indústria/José Paulo Lacerda Portal da Indústria/José Paulo Lacerda Zylberstajn: O que acho mais sensato é que se aguarde qual vai ser a proposta que o Governo vai mandar

A proposta de reforma da Previdência só deve ser divulgada no fim deste mês, mas a equipe econômica tem comentado algumas ideias discutidas. A última informação que se tem é que eles estariam preocupados em reduzir o período de transição proposto pelo texto que atualmente está no Congresso.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o economista Hélio Zylberstajn ressaltou que o período de transição “faz muita diferença” e é matéria complicada e com série de desencontros nas falas do novo Governo.

“Muitas pessoas me telefonam preocupadas e a gente não tem nada de concreto, porque não foi escrita ainda nenhuma proposta (…) O que acho mais sensato é que se aguarde qual vai ser a proposta que o Governo vai mandar. Sem dúvida a questão da idade mínima também é crucial”, disse.

Citando a entrevista de Bolsonaro ao SBT, o economista tratou da idade mínima para funcionários públicos e INSS: “tenho impressão que quando ele deu entrevista, ele disse para aumentar idade mínima para 62 anos. Ele estava falando dos funcionários públicos, que têm idade mínima de 60. No INSS, não há idade mínima e não dá para aumentar. No que se trata do INSS, seria criar idade mínima”.

Outro caminho ao Governo seria criar um acréscimo. “Quem está para se aposentar daqui dois anos terá um acréscimo de 30%, portanto, mais sete meses. São dois caminhos, o que parece possível é que o Governo adote os dois juntos. Mas os critérios são diferentes e podem ser usados separadamente ou conjuntamente”, explicou.

Confira a entrevista completa com o economista Hélio Zylberstajn:

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