Após tratar de desestatizações em NY, Bruno Covas participa de evento LGBTI em SP
O prefeito Bruno Covas voltou mais cedo de Nova York para participar de um evento nesta quinta-feira (16) de apoio ao público LGBTI. Ele estava nos Estados Unidos para articular o programa de desestatização da Prefeitura de São Paulo.
Em entrevista, Covas contou que mesmo com o tempo curto, pôde fazer alguns negócios.
“Demos a garantia a todos os investidores internacionais que não há nenhum tipo de descontinuidade em relação ao programa que se iniciou em janeiro do ano passado. Antes mesmo de viajar, soltamos o edital da concessão dos parques, hoje saiu o edital da concessão do Pacaembu. Então, temos total tranquilidade que a teremos a participação de interessados nacionais e internacionais nesse grande programa de desestatização”, afirmou o prefeito.
Sobre o edital do Pacaembu, a empresa que vencer a licitação poderá negociar o “naming rights”, o direito de exploração comercial do nome, do estádio. A concessão, que engloba também o centro esportivo, será de 35 anos e o lance mínimo de R$ 36,8 milhões.
O secretário de Desestatização e Parcerias da Prefeitura, Wilson Poit, e o presidente da SP negócios, Juan Quirós, continuaram em Nova York em encontros com empresários estrangeiros para seguir discutindo o programa de desestatização.
O retorno antecipado de Covas se deu por conta da alteração de dois decretos, que necessitavam de sua assinatura. Um deles institui o programa TransCidadania, que ajuda transexuais e travestis em vulnerabilidade social, enquanto o outro dispõe sobre o uso do nome social na administração pública.
Eloísa Arruda, secretária municipal de Direitos Humanos e Cidadania, explicou as mudanças no programa, que passa a ter um comitê inter-secretarial que terá poderes deliberativos. O programa ajuda essas pessoas a concluírem a escola e também com cursos profissionalizantes, como culinária e técnica de enfermagem.
“O programa TransCidadania sofreu alterações agora para que a qualificação para o mercado de trabalho já aconteça no curso do programa e as travestis e transsexuais possam sair empregadas do tempo em que permanecerem no programa”, afirmou Eloísa.
O decreto também instituiu o mês da visibilidade trans, celebrado no dia 29 de janeiro.
*Com informações da repórter Marcela Lourenzetto
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