‘Passaporte vacinal gera segregação’, diz Mario Frias após episódio envolvendo sua família

Esposa e filha do secretário-especial de Cultura foram expulsas de hotel no Rio de Janeiro que exigia a apresentação do comprovante de imunização

  • Por Jovem Pan
  • 20/12/2021 20h53
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Roberto Castro/Mtur De óculos de armação grossa, terno azul marinho, camisa branca e gravata azul, Mario Frias discursa sobre um púlpito Secretário concedeu entrevista exclusiva à Jovem Pan para falar sobre o episódio envolvendo sua família

A esposa do secretário-especial de Cultura, Mario Frias, Juliana Camatti, e sua filha mais nova, Laura, foram expulsas de um hotel no Rio de Janeiro depois de não apresentarem o comprovante vacinal, que é necessário para atestar que o cidadão está com a vacinação em dia. O episódio aconteceu durante uma visita à mãe do secretário no último fim de semana. Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, Mario Frias comentou o episódio, dizendo que sempre foi favorável às vacinas contra a Covid-19, mas que defende a liberdade de escolha da população de se vacinar ou não, alegando que o passaporte “gera segregação” na sociedade. “Deixo bem claro que não sou contra vacina, acho inclusive que a campanha de vacinação é um sucesso e não me oponho a quem quer se vacinar. O que eu discuto desde o princípio é o meu direito de escolher se quero me vacinar ou não. Vou repetir, não sou contra a vacina, mas, na minha opinião pessoal, passaporte vacinal gera segregação. Infelizmente experimentei isso esses dias”, disse Frias, que afirmou que as críticas não são direcionadas ao hotel. “Não sou contra o hotel. Ele não tem essa responsabilidade , que foi transferida para os governadores e prefeitos. Não é uma crítica pessoal ao hotel”, concluiu.

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