Alta nos preços dos alimentos não foi influenciada por transportes, defende ministro da Infraestrutura

Em entrevista ao Morning Show, Tarcísio Gomes de Freitas citou ‘vitória silenciosa’ pela falta de desabastecimentos durante a pandemia no país

  • Por Jovem Pan
  • 10/09/2020 11h51
Agência Brasil O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas Tarcísio de Freitas é o atual ministro da Infraestrutura do Brasil

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, defende que a estrutura de transportes não teve influência alguma na alta dos preços dos alimentos brasileiros. Em entrevista ao Morning Show, da Jovem Pan, o ministro celebrou a “vitória silenciosa” da falta de desabastecimentos durante a pandemia de coronavírus no país. “O transporte está tranquilo. A gente teve uma vitória silenciosa, pouco registrada na pandemia, que mesmo com todo o fechamento que houve, e o grande risco naquela oportunidade era o desabastecimento, nós garantimos o funcionamento das estruturas de transportes”, disse nesta quinta-feira (10).

Segundo Freitas, a pasta garantiu, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, que todas as estruturas relacionadas ao transporte, incluindo postos de combustíveis e lojas de auto peças, funcionassem normalmente durante os meses mais críticos da quarentena. “O sistema de transportes funcionou, passamos pela pandemia com as prateleiras abastecidas, com supermercados cheios e gasolina nos postos. Não faltou absolutamente nada e o transporte está funcionado. A questão do preço do arroz tem a ver com o prejuízo que os produtores tiveram há algum tempo, e a área plantada diminuiu muito no Brasil, então passou a atender a demanda que já tínhamos”, completou o ministro acrescentando que a alta do dólar aumentou as exportações, impactando os preços do mercado interno. “O mercado naturalmente vai se ajustando, o governo eventualmente pode estudar algo a nível de impostos ou tributos de importação”, afirmou.

Tarcísio Freitas ainda disse que não almeja outros cargos governamentais, pois não era “ninguém” antes de assumir a pasta da Infraestrutura no governo Bolsonaro. “Ele apostou em mim, me deu condição de trabalhar, me proporcionou um time técnico. Eu tenho craques em cada uma das posições. (…) Não está nos meus planos de jeito nenhum, nem nos planos futuros [se candidatar à Presidência]. Eu gosto de ser técnico, de trabalhar com os técnicos, gosto de fazer estrutura, temos muito o que entregar ainda, estamos completamente focados em nossos projetos e é nessa linha que continuaremos tocando”, concluiu.

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