Levando história de peça para o cinema, Mônica Martelli diz: “foi uma guerrilha”

Famosos prestigiam pré-estreia de filme com Mônica Martelli

Nesta quinta-feira (29), entra em cartaz nos cinemas a comédia nacional Os Homens São de Marte… E É Pra Lá Que Eu Vou. Dirigido por Marcus Baldini, o longa-metragem é uma adaptação da peça homônima escrita e protagonizada por Mônica Martelli que foi apresentada ao redor do país nos últimos 9 anos. Mas se engana se você pensa que esse caminho foi tranquilo. Em entrevista ao Morning Show, a atriz – que também estrela o filme – contou que levar a história às telinhas “foi uma guerrilha”. 

“Nada é fácil no Brasil. Foi uma guerrilha. Tudo foi difícil, corri atrás, passei por milhões de obstáculo e problemas. Por isso o espetáculo e o filme são como filhos para mim. Costumo dizer que a Fernanda [nome da sua personagem] mudou minha vida. Eu ensaiava na sala da casa da minha mãe, não podia imaginar que ia virar esse sucesso. Não é à toa que fiz o roteiro, a edição, participei da escolha do elenco e de todo o resto do processo. Cuidei como filho mesmo”, disse. 

A história gira em torno do cotidiano da protagonista, que trabalha organizando cerimônias de casamento e, solteira aos 39 anos, busca desesperadamente seu parceiro ideal. Irene Ravache, Júlia Rabello, Paulo Gustavo, Marcos Palmeira, Eduardo Moscovis, Herson Capri, Humberto Martins e José Loreto também fazem parte do elenco. 

“O projeto surgiu de um sofrimento meu. Fiquei três anos solteira e, durante aquela fase, comecei a escrever várias histórias. Depois juntei tudo e fiz o espetáculo. Nele fico sozinha em cena, mas no filme, é claro, entraram outros atores. Foi maravilhoso, os personagens se materializaram na minha frente. E estou bem rodeada! Todos que eu convidei aceitaram e vieram trabalhar ‘animadões’. Ficou bonito, bem feito, bem produzido. Você ri, se emociona. Estou feliz, gostei muito”, finalizou.