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Ministro diz que explicações do PT na Lava Jato não convencem criança de 1 ano

Gilmar Mendes

 “Acho que vamos rir disso e dizer: a gente foi governado por essa gente! Chegamos nesse ponto”, disse o ministro do STF, Gilmar Mendes, em entrevista ao Jornal da Manhã, sobre a crise política no Brasil. O jurista diz sentir-se envergonhado com a situação em que está a política no Brasil em pleno século 21 e critica as explicações dadas pelos acusados que, segundo ele, não convencem uma criança de um ano. Ele também diz que, apesar das características inéditas da Operação Lava Jato, não é motivo de alegria ter que enfrentar um processo dessa dimensão: “Não é orgulho ter que enfrentar esse tipo de coisa. É uma singularidade que não nos honra. Seria melhor não ter”.

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Ao ser questionado no Jornal da Manhã qual é o prazo estimado para a definição do processo de impeachment de Dilma Rousseff, Gilmar Mendes reitera que é importante aguardar o retorno das atividades das instituições políticas. Ele acredita que, assim como na sua fase de admissibilidade, talvez o veredito também demore: “Nós temos que esperar o início dos trabalhos, como vai estar o processo em março ou abril. Se não for no primeiro semestre, será no segundo. Aqui (no STF) houve um retardo que todos nós conhecemos, temos que lembrar que o processo foi indeferido pela relatora Maria Thereza. Quando o processo foi reaberto teve muitos pedidos de vista e isso atrasou a fase de admissibilidade”.

O jurista explica que, se comprovadas as proposições de que Dilma Rousseff e Michel Temer poderiam ter recebido propinas de empresas investigadas na Operação Lava Jato, ao final do processo, será aplicada a cassação de mandatos, ocorrerá a vacância dos cargos de presidente e vice e, no prazo de 90 dias, deverão ser convocadas novas eleições.

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