Em livro sobre fake news, Guilherme Fiuza ‘provoca’ checadores de fatos

Comentarista foi o entrevistado do Morning Show desta quarta-feira (14)

  • Por Jovem Pan
  • 14/10/2020 11h48 - Atualizado em 14/10/2020 11h49
Reprodução/Jovem Pan Guilherme Fiuza Fiuza lança novo livro sobre fake news e comentou sobre o assunto com a bancada do Morning Show

“Fake Brazil: A Epidemia de Falsas Verdades” é o novo livro do comentarista Guilherme Fiuza e, em bate-papo com a bancada do Morning Show nesta quarta-feira (14), ele falou sobre alguns pontos levantados na publicação. Fiuza disse que sua escrita é inspirada em humoristas, já que ele foi autor, entre outras, da biografia do ex-Casseta Bussunda. “Gosto muito de humor e sempre gostei da crítica feita através do humor porque, muitas vezes, aquele inconformismo pode se transformar em ironia e sarcasmo. A crítica com humor, às vezes, é prazerosa até para quem é criticado”, disse. Para ele, as fake news nada mais é do que uma “mentira que foi repaginada”. “É uma mentira envernizada para sustentar a hipótese de que houve um novo tipo de mentira.”

Fiuza defendeu que fake news é apenas as mesmas mentiras em novos meios. “O que aconteceu de diferente é a explosão da comunicação com a internet e as redes sociais, pois a mentira de perna curta passou a ter pernas longas, ela dá voltas ao mundo muito rapidamente. Fala-se muito em fake news no jornalismo, mas eu prefiro o termo imprensa marrom, que é a imprensa que mente e fica tentando induzir o seu leitor de informação a pensar alguma coisa”, afirmou.

O comentarista ainda provocou os checadores de fatos, a quem denominou “senhores da verdade”. “Eu chamo de senhores da verdade de forma provocativa os checadores de fatos. Da maneira que eles começaram a se colocar, se apresentam como aqueles que vão dizer de forma terminal o que é verdade. Até porque essas agências agem com temas bastante subjetivos. Então você acaba desviando na tentativa de trazer um veredito sobre aquilo que talvez você não tenha condições. Há temas que nunca chegamos à verdade absoluta.”

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