“Tudo o que você faz reflete no som da sua voz”, diz Felipe Xavier, intérprete do Dr. Pimpolho
Com uma série de personagens no currículo, Felipe Xavier começou a carreira em meados de 1991, na Rádio USP, ao lado de Marco Bianchi e Paulo Bonfá, onde acabou despontando para outras emissoras e desenvolvendo ainda mais a sua veia humorística.
“São raras as oportunidades para eu falar com a minha voz”, brincou em entrevista ao Morning Show nesta quarta-feira (3).
Um dos mais queridos pelo público é o Dr. Pimpolho, em que ele ousadamente interpreta seu antigo chefe na Jovem Pan, Tutinha, na passagem em que fez pela rádio entre 1999 e 2000.
“Eu já tinha essa semente na cabeça de fazer um personagem carrancudo, mal humorado, aí quando eu trabalhei aqui vi a oportunidade e tive um exemplo no Tutinha, que é genial, revolucionou o rádio AM e FM, e me inspirou mesmo”, exaltou.
Preocupado com a visualização mental que o público faz de cada historinha, ele conta que o processo criativo de seus roteiros sempre flui de forma muito natural.
“A voz já vem na minha cabeça com uma imagem, tanto é que quem me vê gravar no rádio diz que eu faço todos os trejeitos. Se você for pensar, seu corpo é uma caixa de ressonância, tudo o que você faz reflete no som da sua voz, que é um dos truques que eu uso para conseguir fazer os personagens. Voz é a consequência do físico da pessoa”.
Há mais de dez anos no ar com o seu “Chuchu Beleza” no rádio, Felipe agora também apresenta as esquetes humorísticas na grade de programação da Band.
“O trabalho que eu faço no rádio tem essa característica, tem que ser engraçado para o adulto e ser na medida certa para ele não ficar constrangido na presença da criança. Esse equilíbrio é natural, é meio que automático, eu não penso muito. Quando fui para a TV acabei levando essa característica”, completou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.