Camila Farani desabafa sobre perda do pai na infância: ‘Principal dilema era colocar comida em casa’

Em entrevista ao Mulheres Positivas, a empreendedora deu dicas para combater a síndrome do impostor: ‘Se você não treinar a mente, cada vez mais estará suscetível a ser frágil na carreira’

  • Por Jovem Pan
  • 12/09/2022 17h40
Reprodução/Jovem Pan News camila farani Camila Farani foi a convidada do programa Mulheres Positivas

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a empresária Camila Farani. Em entrevista à Fabi Saad, ela contou sobre sua trajetória de vida e a relação com sua mãe. “A morte do meu pai foi um grande desafio. Se você me perguntar se eu lembro dele, vou dizer que não, mas lembro do dia que minha mãe falou que ele tinha falecido. Eu tinha 4 anos. Minha mãe era pedagoga e estava sem trabalhar. O principal dilema da vida dela era colocar comida dentro de casa como uma mulher viúva. Eu convivi com a minha mãe ralando, sempre com muita emoção e chorando muito pela morte do meu pai. De certa forma, assumi uma responsabilidade, não quero dar nenhuma decepção para a minha mãe”, contou. Conhecida por sua participação no reality show “Shark Tank Brasil” por ser a mulher com mais seguidores no LinkedIn brasileiro, ela demonstrou estar orgulhosa da simbologia de sua carreira. “Hoje eu sou empresária, fiz o ‘Shark Tank’ e tenho sete fãs-clubes. O impacto que eu causo nessas mulheres, é isso que me motiva. O LinkedIn é um processo de criação de conteúdo, já tinha sido nomeada influenciadora e esse ano veio o iBest, entrei na lista dos 10 e agora estou como a primeira mulher. Para quem quer se tornar ‘top voz’, a primeira coisa é dar conteúdo relevante. No fim, é isso.”

Camila também desabafou sobre seus problemas com a síndrome de impostora. “Na primeira temporada do ‘Shark Tank Brasil’, eu falei: ‘Essa cadeira é muito grande para mim’. Olhei para o lado e vi o Apolinário. E eu? Naquele momento eu senti que tinha alguma coisa errada”, contou, dando créditos ao apoio da audiência do programa. A empreendedora ressaltou a incidência desta síndrome entre mulheres e a relação histórica. “A síndrome de impostora é importante dizer que ela acontece mais em mulheres, é um mecanismo muitas vezes baseado em crença. É igual pensamento negativo, você fica naquele ciclo e não sai daquilo. A gente precisa se autoconhecer. Se você faz todos os dias a mesma coisa, ou se sua infância e vida adulta foi cheia de um contexto onde as pessoas diziam que você não vai chegar em lugar nenhum, quando você traz isso para a vida adulta, se você não treinar a sua mente, você cada vez mais está suscetível a ser frágil em sua carreira”, aconselhou. Como mulher positiva, Camila Farani relembrou a trajetória da apresentadora e atriz americana Oprah Winfrey. “Uma mulher que eu me inspiro é a Oprah Winfrey. Como frase, ela usou como inspiração uma reflexão sobre os esforços para conquistar objetivos: “O caminho mais curto entre dois pontos se chama execução.”

Confira na íntegra a entrevista com Camila Farani:

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