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Não acreditamos que em 2017 o Governo seja “papo manso”, diz Eurasia

Michel Temer EFE

No mês de dezembro, a consultoria de risco político Eurasia elevou a probabilidade de o presidente Michel Temer não terminar seu mandato de 10% para 20%.

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Além dos protestos contra o Congresso, o Governo vê sua popularidade cair ainda mais. Um dos motivos é o avanço da Operação Lava Jato e o julgamento da chapa Dilma/Temer no Tribunal Superior Eleitoral. Nesta semana, Temer afirmou que não cogita a renúncia que recorrerá ao TSE em caso de cassação da chapa.

Em entrevista exclusiva a Denise Campos de Toledo, no Jornal da Manhã, o diretor para países emergentes da Eurasia, Christopher Garman, explicou como se deu a avaliação que elevou para 20% a chance de não continuidade do mandato do peemedebista até 2018.

“O quadro econômico está sendo muito desafiador. Ao longo do último mês a Lava Jato chegou mais próxima do Palácio do Planalto. Seis ministros do Governo Temer já caíram. A interação entre a economia e a Lava Jato aumenta a possibilidade de termos, em 2017, crescimento baixo e raiva nas ruas contra o Governo. Acendeu sinal amarelo para nós”, disse.

Vale ressaltar, entretanto, que 20% não é considerado um risco alto: “virou algo que estamos preocupados, mas ainda é bem improvável”.

Garman destacou ainda que a crise na confiança pode retornar caso o presidente Michel Temer não avance, no Congresso, com as propostas de reformas apresentadas. “Mesmo que tenhamos Governo impopular, tem classe política que enxerga que fazer reformas é mecanismo de evitar um cenário arrasador para 2018. Não acreditamos que 2017 tenhamos Governo ‘papo manso’. Achamos que ano que vem será um ano de reformas”, completou.

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