Relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas estima que mais de 900 milhões de pessoas vivam em favelas, atualmente, em todo o mundo.
Somente no Brasil, são 12 milhões de moradores de comunidades carentes, de acordo com o instituto Data Popular.
Para especialistas, a ampliação das favelas dificilmente será revertida e serão necessárias políticas públicas para melhorar as condições de vida nestes locais.
O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, Gilberto Beleza, disse que desfazer as habitações não resolverá o problema: “o que a gente precisa é tentar contribuir para que estas pessoas tenham um ambiente melhor de vida”.
Beleza acrescentou que a falta de saneamento básico e de condições mínimas de segurança são os principais problemas enfrentados, hoje, nas favelas.
O presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, acredita que o poder público deveria incentivar a prestação de serviços dentro das comunidades: “a gente vê um movimento crescente de tentar fazer com que os serviços públicos entrem nas comunidades”.
Renato Meirelles ressaltou que os habitantes das comunidades sofrem ainda com a discriminação social e com outros problemas gerados pela violência.
De acordo com a ONU, o número de moradores de favelas deve dobrar até 2050, passando dos atuais 900 milhões para 1,8 bilhões.
*Informações do repórter Vitor Brown