Ana Paula afirma que imprensa não cobre morte de petista de ‘maneira correta e honesta’

Comentaristas do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, repercutiram a decisão da Polícia Civil de descartar motivação política do crime em Foz do Iguaçu

  • Por Jovem Pan
  • 15/07/2022 19h43 - Atualizado em 15/07/2022 19h44
Reprodução/Jovem Pan Ana Paula Henkel durante o programa Ana Paula Henkel durante o programa "Os Pingos nos Is"

Polícia Civil de Foz do Iguaçu vai indiciar o agente penal federal Jorge Guaranho, autor dos disparos que mataram o tesoureiro do PT e guarda municipal Marcelo Arruda, por homicídio qualificado por motivo torpe e perigo comum. Segundo a delegada chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello, “não há provas de que foi um crime de ódio, pelo fato de a vítima ser petista”. A afirmação foi feita nesta sexta-feira, 15, encerrando as suspeitas do homicídio se tratar de um crime político. A delegada revelou detalhes do episódio, afirmando que Guaranho estava em um churrasco e teria ingerido bebidas alcoólicas quando soube da festa com temática em homenagem ao ex-presidente Lula. Ao chegar ao local, ele tocou uma música que fazia alusão à campanha de Jair Bolsonaro, o que gerou deu início à discussão que levou, posteriormente, a troca de tiros.

Durante sua participação no programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel falou sobre a tentativa de usar o crime em Foz do Iguaçu para alimentar novas narrativas contra o presidente da República. “Para a surpresa de ninguém, não veremos a imprensa noticiar de maneira correta e honesta a conclusão desse inquérito”, iniciou a analista, a respeito da conclusão de que não houve motivação política. “Não houve cunho político, mas a imprensa vai colocar isso. É o que temos falado, é CPI da Covid, CPI do MEC, combustível, interferência na Polícia Federal. Quatro anos ouvindo essas ladainhas, coisas que não se concretizam de maneira como eles, da oposição, desejam. […] Até outubro, está faltando setenta e poucos dias para as eleições, ainda vamos ouvir muitas falácias sendo plantadas na velha imprensa para que isso possa, de alguma forma, tentar desestabilizar [o governo].”

Confira o programa desta sexta-feira, 15:

 

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.