Ana Paula comenta artigo internacional sobre Moraes: ‘Brasileiros não aguentam mais’
Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is repercutiram a análise publicada no The New York Times sobre abusos do ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral
Um grupo de 131 delegados aposentados da Polícia Federal protocolou uma notícia-crime contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado Fábio Shor, da Diretoria de Inteligência da corporação por abuso de autoridade. O documento chegou ao Ministério Público Federal e pede a abertura de um inquérito para investigar possíveis irregularidades durante a operação contra oito empresários, autorizada pelo ministro, em virtude de um suposto golpe de Estado por meio de conversas no WhatsApp. Segundo o grupo, são inacreditáveis as fundamentações dos argumentos usados por Moraes para enquadrar os empresários como líderes de organizações criminosas e há nítido caráter político-partidário nas ações. Os delegados reforçam ainda o viés político da operação justificando que parte das medidas teria sido solicitada pelo senador Randolfe Rodrigues, coordenador da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pedindo a suspeição de Moraes para o exercício de suas funções no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por lhe faltar imparcialidade e a anulação da investigação contra os empresários.
Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, a comentarista Ana Paula Henkel afirmou que, mesmo o The New York Times sendo um “braço do partido Democrata dentro da imprensa americana”, o artigo conta com detalhes os possíveis abusos cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes. “O próprio artigo fala que isso é assustador. Conta que a Suprema Corte já censurou veículos de imprensa no Brasil. Moraes e sua caneca tirânica, que os brasileiros não aguentam mais, é preciso cobrar dos candidatos ao Senado nessas eleições o que eles farão com essas inconstitucionalidades e esses ministros que continuam insistindo em vilipendiar nossa Constituição e nossas leis”, analisou.
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