Ana Paula Henkel: ‘Voto auditável está na boca do povo e é uma pauta legítima’

Comentarista do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, falou sobre o tema, que será defendido nos atos marcados para este sábado, 15

  • Por Jovem Pan
  • 14/05/2021 19h52 - Atualizado em 14/05/2021 20h21
MATEUS BONOMI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO AGF20210501031 - 01/05/2021 - 13:46 Manifestantes se aglomeram em ato de 1º de maio Novos atos acontecem 15 dias depois dos protestos de 1º de maio

Manifestantes favoráveis ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido) devem voltar às ruas neste dia 15 de maio, duas semanas após os atos que mobilizaram milhares de pessoas nas principais cidades do Brasil. Desta vez, o evento ganhou o nome de Marcha da Família Cristã pela Liberdade e os organizadores afirmam que a primeira edição, em 11 de abril, reuniu pessoas em 100 cidades. A expectativa é de que esse número dobre neste sábado. Em Brasília, o ato será reforçado por uma manifestação de ruralistas, sendo esperada a presença do presidente Jair Bolsonaro. A data do evento foi decidida por ser a data do Dia Internacional da Família. Uma das bandeiras da Marcha da Família é a adoção do voto impresso nas eleições de 2022, tema que é objeto de uma comissão criada na Câmara dos Deputados. Qualquer mudança na legislação eleitoral precisa ser aprovada até o início de outubro para que entre em vigor nas eleições de 2022.

A comentarista do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, Ana Paula Henkel disse que os governos estaduais e municipais empurraram “goela abaixo” medidas como o lockdown, afirmou que a população deve defender o voto auditável e ressaltou que isso não significaria o retorno ao voto de papel. “Dentro dessa pandemia tantas coisas foram empurradas goela abaixo com pretexto da ciência, como lockdowns eternos, e, até agora, esses números do lockdown não apareceram em nenhum estudo conclusivo como justificativa para trancar a economia, trancar a população dentro de casa de uma maneira tirânica. O brasileiro percebeu isso. Uma das pautas de amanhã, que é o voto auditável, está na boca do povo. O TSE, o ministro Barroso e a oposição ao atual governo federal podem chiar, mas esta pauta está na boca do povo e é legítima. Ninguém está falando de voltar com o voto de papel, mas melhorar um sistema que é bom”, disse a comentarista, que continuou: “É uma pauta justa sim e a gente tem que defender. Espero que as pessoas vão às ruas como aconteceu no 1º de maio, com patriotismo, civilidade e responsabilidade”.

Em outro momento do programa, a comentarista falou sobre o julgamento da concessão do habeas corpus para o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na CPI da Covid-19, afirmando que o colegiado não investiga o que foi desviado durante a pandemia. “O relatório já está pronto. A gente sabe a que essa CPI veio e, infelizmente, não veio para procurar e investigar o que realmente foi desviado nessa pandemia. O ex-ministro Pazuello está coberto de razão, assim como outras pessoas que tentarem ficar em silêncio que tentarem ficar em silêncio diante desse circo”, disse Ana Paula. Durante o programa, o ministro Ricardo Lewandowski concedeu o HC que permitirá que Pazuello fique em silêncio no depoimento.

Confira a íntegra do programa Os Pingos Nos Is desta sexta-feira, 14:

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