Augusto: ‘Se formos julgar declarações passadas, Lula e Dilma sonham com a ditadura’
‘As pessoas precisam prestar mais atenção no que falam’, disse o comentarista sobre o arrependimento do ministro Barroso pelas críticas feitas ao presidente Jair Bolsonaro
O comentarista Augusto Nunes, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, afirmou nesta quinta-feira, 3, que “as pessoas precisam prestar mais atenção no que falam”, ao comentar o arrependimento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, por criticar o presidente Jair Bolsonaro. Em transmissão ao vivo na semana passada, Barroso afirmou que o Brasil “tem um presidente que defende a ditadura e a tortura, e ninguém jamais considerou pensou em uma solução diferente do respeito à igualdade constitucional”.
Para Augusto, se formos julgar declarações ou ações passadas, Dilma Rousseff e Lula “sonham com a ditadura”. “Enquanto ocupou a Presidência, Dilma sonhou com a ditadura do proletariado, isso sim é assassinar a democracia. Recentemente, Lula disse que o STF era formado por um bando de covardes, e afirmou que se pudesse fechava o Congresso e o Legislativo. Falaram porque acharam que ninguém ouviria, mas precisam prestar mais atenção no que falam”, ressaltou o comentarista.
Depois da declaração ter repercutido fortemente na imprensa, Barroso se retratou ontem, em live com o jornalista Magno Martins. Ele disse que “imaginava ser um evento fechado” e que “nunca daria essa declaração em público”. “Participei de um debate internacional com um professor alemão sobre as tensões que as democracias no mundo atravessam. Fiz uma lista sobre as turbulências pelas quais passou a democracia brasileira. […] Achei que era próprio mencionar declarações do Presidente da República sobre a questão democrática. Se eu soubesse que aquilo estaria na imprensa meia hora depois, eu não teria dito. Não porque não achasse, mas porque não era uma declaração pública. O que eu falei era objetivamente verdadeiro na minha visão, mas um ministro do STF não deve fazer críticas públicas a ninguém”, justificou Barroso.
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