Augusto Nunes diz que ato na USP foi político e rechaça comparação com carta de 1977

Comentaristas do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, repercutiram sobre o evento que teve como foco atos em defesa do Estado Democrático de Direito

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2022 20h41 - Atualizado em 11/08/2022 20h46
KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Ato na USP cartas pela democracia Ato em defesa da democracia e do processo eleitoral reuniu lideranças políticas, intelectuais, empresários, sindicatos e artistas na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo São Francisco

A leitura das cartas da Fiesp e da USP, intitulada como Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, foi realizada na manhã desta quinta-feira, 11em um evento que tem como foco atos em defesa do Estado Democrático de Direito. A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) recebeu a manifestação. Os documentos reúnem mais de 900 mil assinaturas de intelectuais, empresários, economistas e representantes da sociedade civil. A leitura começou com o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior, abrindo o ato, com um discurso defendendo o processo eleitoral, criticando as fake news e exaltando a soberania popular. A primeira a ser apresentada foi a da Fiesp. Loga na sequência, foi a vez da carta da USP ser lida. O assunto foi tema no programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 11.

Para o comentarista Augusto Nunes, o ato foi político. Ele ainda rechaçou a comparação com a carta de 1977. “Muita pretensão assistir esse pessoal nas televisões comentando essas manifestações e comparando com a carta de 1977. Convido a todos se perguntarem quantos anos tinham em 77 e o que viveram de fato, souberam, do que se passava. Eu era editor de política da Veja nesta época. Eu vi o que aconteceu. Era outro país. O presidente não era eleito diretamente, havia um rodízio de generais, vigoravam AI-5, a constituição ainda era a de 1967, não havia liberdade política. Resumo, não tinha acontecido as campanhas diretas e não tinha sido decretado a anistia. Tudo viria depois. É comparado aquela época a este momento quando a constituição tem uma ameaça. Pelo Supremo Tribunal Federal, por decisões ilegais, e por quem as apoiam. Não foi um ato político o de hoje? Faça uma pesquisa lá. Pergunte aos presidentes em quem eles vão votar, ai vai dar o que as pesquisas apontam”, comentou.

Confira a íntegra do programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, desta quinta-feira, 11:

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.